Sendo muito negligenciada pelas pessoas no geral, uma boa flexibilidade tem efeitos positivos sobre as articulações e músculos. Podendo melhorar a amplitude de movimento fazendo com que haja aumento da capacidade de realizar força máxima, ajuda a prevenir problemas lombares, melhora da resistência muscular, melhora da postura, alinhamento, entre outras coisas.
A forma mais utilizada para aumento da flexibilidade é o alongamento, podendo ser ativo (quando a própria pessoa alonga) ou passivo (quando há ajuda de uma pessoa ou equipamento para auxiliar no alongamento). Existe vários tipos de alongamento que visam aumento da flexibilidade sendo o estático mais utilizado, no qual é conduzido com o músculo relaxado. Existe também o por facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF), que proporciona maior flexibilidade, onde um músculo completamente contraído é alongado. Tanto os dois tipos se recomendam fazer alongamentos moderados a intensos para aumento da flexibilidade.
Para indivíduos que queiram aumentar a elasticidade, força e resistência muscular, é necessário um planejamento regular, de preferência sendo diário ou o maior número de vezes possível na semana. A melhora da flexibilidade ocorre após semanas dependendo de como são realizados os alongamentos. Para controle da intensidade nas seções, se utiliza a escala de percepção subjetiva de dor (PSE) que vai de 0 a 10 (Tabela 1). Sendo considerada intensidade leve de 1 a 3, moderado de 4 a 6 e intenso de 7 a 10. Estudos mostram que intensidade mais elevadas são os que melhoram mais a força e flexibilidade. Mas não estou falando de sempre fazer alongamentos intensos, é necessário ter uma periodização tanto para controlar a intensidade, quanto para controlar o número de séries e o tempo de cada exercício e da sessão.
Texto: Luis Felipe Barbosa Castro
Referência bibliográfica: NELSON, Arnold; KOKKOMEN, Jouko. Anatomia do alongamento. 1ª edição. Barueri: Manole, 2007.
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